150 Anos de lançamento de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO " Allan Kardec "
Colaboração:. Tadeu Magalhaes.:
Este ano de 2014 marca um jubileu especial para nós, espíritas, e, de alguma forma, para toda a Humanidade: o aniversário de 150 anos da obra básica "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", publicado por Allan Kardec, em 1864.
O Evangelho espírita substitui a Bíblia?
Para os leigos e os mal-informados, há uma ideia de que esta obra kardequiana é a Bíblia dos espíritas, ou a substituição das chamadas Escrituras Sagradas dos cristãos tradicionais. Isso não é exato.
Antes de tudo, é preciso dizer que a Bíblia representa para os católicos e evangélicos protestantes um livro sagrado, um código absoluto da verdade e da palavra de Deus. O Espiritismo não toma os textos bíblicos nessa dimensão, mas sim como uma obra humana (ainda que inspirada por entidades espirituais), que, por essa condição humana, é falível e limitada aos conhecimentos dos seus autores e ainda muito questionável, em razão da imprecisão de sua transmissão (inicialmente oral, depois por cópias manuais).
Recomendamos a leitura de "A VERDADE SOBRE A BÍBLIA..." de Louis Neilmoris).
O livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", igualmente não é um código absoluto, não deve ser tomado como livro sagrado, nem mesmo um catecismo, uma receita pronta para ser pregada e obedecida — como, aliás, nenhuma obra espírita o pretende ser. Escrito e publicado por Allan Kardec, sob a inspiração de diversas entidades espirituais, esta obra é uma teoria moral e filosófica, que se baseia na interpretação da mensagem de Jesus — o "Evangelho", ou seja, a "Boa Nova".
Como qualquer outra obra, ele pode e deve ser ponderado pela razão e crítica pessoal, posto à prova da nossa observação e experiência de vida. Porém, dentro desses seus 150 anos, suas admoestações morais têm sido bastante salutares, esclarecendo-nos melhor dos propósitos do Cristo para nosso comportamento ético-moral, guiando-nos pelo caminho do bem, da fraternidade e da evolução espiritual.
E por esse tesouro a nós ofertado pelo plano espiritual, temos muito o que agradecer ao nosso Pai celestial e, de fato, cultivar em nós a reforma íntima que O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO nos propõe.
Este ano de 2014 marca um jubileu especial para nós, espíritas, e, de alguma forma, para toda a Humanidade: o aniversário de 150 anos da obra básica "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", publicado por Allan Kardec, em 1864.
Clique aqui para ler ou baixar o arquivo PDF do livro em formato digital, Numa Linguagem Simplificada, versão editada por Louis Neilmoris.
"O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO" (em língua francesa "L'Évangile Selon le Spiritisme") dá
maior enfoque a questões éticas e comportamentais do ser humano. Nela
são abordados os Evangelhos canônicos sob a óptica da Doutrina
Espírita, tratando com atenção especial a aplicação dos princípios da
moral cristã e de questões de ordem religiosa como a da prece e da
caridade.
Na introdução da obra,
Kardec divide didáticamente os relatos contidos nos Evangelhos canônicos
em cinco partes: os atos ordinários da vida de Jesus, os milagres, as
predições, as palavras que serviram de base aos dogmas, e os
ensinamentos morais. Segundo Kardec, se as quatro primeiras foram, ao
longo da história, objeto de grandes controvérsias, a última tem sido
ponto pacífico para a maior parte dos estudiosos.
Assim,
é especificamente sobre essa parte que Kardec lança o olhar espírita.
Longe de pretender criar uma "Bíblia espírita" ou mesmo de objetivar uma
reinterpretação espírita desse livro sagrado, Kardec se empenha em
extrair dos Evangelhos princípios de ordem ético-moral universais, e em
demonstrar sua consonância com aqueles defendidos pelo espiritismo.
Utiliza-se, na maior parte da obra, da célebre tradução francesa de
Lemaistre de Sacy (1613-1684). Eventualmente, para solucionar
divergências, Kardec recorreu ao grego e ao hebraico.
A obra traz ainda um
estudo sobre o papel de precursores do cristianismo e do espiritismo,
como por exemplo Sócrates e Platão, analisando diversas passagens
legadas por estes filósofos que demonstrariam claramente essa condição.
Para os leigos e os mal-informados, há uma ideia de que esta obra kardequiana é a Bíblia dos espíritas, ou a substituição das chamadas Escrituras Sagradas dos cristãos tradicionais. Isso não é exato.
Antes de tudo, é preciso dizer que a Bíblia representa para os católicos e evangélicos protestantes um livro sagrado, um código absoluto da verdade e da palavra de Deus. O Espiritismo não toma os textos bíblicos nessa dimensão, mas sim como uma obra humana (ainda que inspirada por entidades espirituais), que, por essa condição humana, é falível e limitada aos conhecimentos dos seus autores e ainda muito questionável, em razão da imprecisão de sua transmissão (inicialmente oral, depois por cópias manuais).
Recomendamos a leitura de "A VERDADE SOBRE A BÍBLIA..." de Louis Neilmoris).
O livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", igualmente não é um código absoluto, não deve ser tomado como livro sagrado, nem mesmo um catecismo, uma receita pronta para ser pregada e obedecida — como, aliás, nenhuma obra espírita o pretende ser. Escrito e publicado por Allan Kardec, sob a inspiração de diversas entidades espirituais, esta obra é uma teoria moral e filosófica, que se baseia na interpretação da mensagem de Jesus — o "Evangelho", ou seja, a "Boa Nova".
Como qualquer outra obra, ele pode e deve ser ponderado pela razão e crítica pessoal, posto à prova da nossa observação e experiência de vida. Porém, dentro desses seus 150 anos, suas admoestações morais têm sido bastante salutares, esclarecendo-nos melhor dos propósitos do Cristo para nosso comportamento ético-moral, guiando-nos pelo caminho do bem, da fraternidade e da evolução espiritual.
E por esse tesouro a nós ofertado pelo plano espiritual, temos muito o que agradecer ao nosso Pai celestial e, de fato, cultivar em nós a reforma íntima que O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO nos propõe.
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