"Revista espírita"

Colaboração.: Judas Tadeu M. Santos.




Hoje é o dia Mundial da Religião e aproveitando o final do dia, vamos refletir um pouco sobre esse assunto? Segue a posição de Allan Kardec no artigo publicado na "Revista espírita" de dezembro de 1868, intitulado "O espiritismo é uma religião?". Nesse texto, Kardec declara não ser o espiritismo uma religião, por não possuir os caracteres das religiões tradicionais, como as cerimônias e os sacerdotes. Todavia, afirma ele nesse mesmo texto: "o laço estabelecido por uma religião é um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, [...]. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, [...] a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. [...] Se assim é, perguntarão, então o espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores; no sentido filosófico, o espiritismo é uma religião". Kardec é bem claro em sua opinião ao possibilitar que o espiritismo seja considerado uma religião apenas em seu aspecto filosófico, ou seja, por reunir em torno de seus princípios filosóficos os homens numa congregação de fraternidade e benevolência, para então concluir, após a afirmativa acima: "O espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres duma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria ornar-se de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral". 
A posição de Allan Kardec no artigo publicado na "Revista espírita" de dezembro de 1868, intitulado "O espiritismo é uma religião?". Nesse texto, Kardec declara não ser o espiritismo uma religião, por não possuir os caracteres das religiões tradicionais, como as cerimônias e os sacerdotes. Todavia, afirma ele nesse mesmo texto: "o laço estabelecido por uma religião é um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, [...]. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, [...] a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. [...] Se assim é, perguntarão, então o espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores; no sentido filosófico, o espiritismo é uma religião". Kardec é bem claro em sua opinião ao possibilitar que o espiritismo seja considerado uma religião apenas em seu aspecto filosófico, ou seja, por reunir em torno de seus princípios filosóficos os homens numa congregação de fraternidade e benevolência, para então concluir, após a afirmativa acima: "O espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres duma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria ornar-se de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral".

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