Colaboração. JT Santos.

      Uma vez estabelecido o contato com os Espíritos, nada mais natural do que o desejo de interrogá-los sobre questões pessoais ou problemas como:  saúde, dinheiro, amores, carreira profissional, etc...
Atento a essa realidade, Allan Kardec no cap. XXVI de O Livro dos Médiuns (Perguntas que se podem fazer aos Espíritos) esclarece a questão conversando com os Espírtos sobre isso.
        Item 228: Perguntas agradáveis ou desagradáveis aos Espíritos:
        1 - Os Espíritos respondem de boa vontade às perguntas que lhes fazemos?
        Resposta: Depende das peguntas. Os Espíritos sérios respondem com prazer às que objetivam o bem e os meios de vos fazer progredir. Não dão ouvidos as perguntas fúteis.
        2 -Basta que uma pergunta seja séria para ter resposta séria?
        Resposta: Não. Isso depende do Espírito que responde.
        3 - Os Espíritos podem nos desvendar o futuro?
        Resposta: Se o homem conhecesse o futuro negligenciaria o presente. É esse o problema sobre o qual sempre insistis para obter resposta precisa. Trata-se de um grave erro, porque a manifestação dos Espíritos não é meio de adivinhação. Se insistirdes numa resposta ela vos será dada por um Espírito leviano.
        4 - Os Espíritos podem aconselhar sobre nossa saúde?
        Resposta: Sim, porque a saúde é condição necessária para o trabalho que devemos executar na Terra e, por isso os Espíritos se ocupam dela com boa vontade. Mas como há os ignorantes e os sábios entre eles, nesse caso como em muitos outros não convém dirigir-se apenas ao primeiro que aparece.
        5 - Os Espíritos podem revelar-nos as existências passadas?
        Resposta: Deus às vezes permite que elas sejam reveladas, dependendo do objetivo. Se for para vossa edificação e instrução as revelações serão verdadeiras, e, nesse caso, feitas quase sempre espontaneamente e de maneira inteiramente imprevista. Mas Deus nunca as permite para satisfazer a vã curiosidade.
A prática de fazer perguntas, indiscriminadamente, aos Espíritos levou o escrtor espírita Eliseu Rigonatti, narrar um fato ineressante no livro "Vidas de Outrora".
"Aprática de interogar os espíritos me fez lembrar de um episódio a que assisti, ao passar umas férias numa estação de águas.
Os hóspedes do hotel se reuniam à noite e divertiam-se com passatempos. Um deles apareceu com uma cartolina na qual se desenhava um círculo. em cujo derredor havia um alfabeto. Estendia a cartolina na mesa e segurava um pequeno pêndulo dois centímetros acima dela, perdurado num cordão. E anunciou:
         - Quem quer conversar com os Espíritos?
        Vários rodearam a mesa; todos queriam.
        - Cada um por sua vez, faça a pergunta; o Espírito responderá indicando a letra por meio do pêndulo. Anotam-se as letras, formam-se as palavras. Querem ver?
        E, erguendo o pêndulo sobre o cartão, perguntou:
        - Há algum Espírito aqui?
        E o pêndulo moveu-se indicando as letras; alguém as anotou, e leram:
        - Boa noite, irmãos! Aqui estamos.
        Choveram as perguntas, a que os Espíritos respondiam bem humorados.
       Lá pelas tantas sugeriu-se que cada um dos presentes perguntasse o que fora na encarnação passada. Um hóspede, bem apessoado, fez a primeira pergunta:
        - Bom Espírito, o que fui na encarnação passada?
        E a resposta veio:
         - Ladrão.
        A segunda pergunta foi de uma senhora toda faceira.
        E eu, bom Espírito, o que fui?
        E no seu vai e vem o pêndulo respondeu:
      - Adúltera.
        A conversa com Espíritos parou por aí.
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