O perdão é para quem dá...
Colaboração. Corumbá Guimarães.
O perdão é para quem dá, não para quem o recebe.
Perdoar setenta vezes sete...
Encontramos em um cartório da nossa cidade um amigo. Cumprimentou-nos e perguntou como estávamos com nossos escritos. Muitos livros, muitos artigos?
Depois de explicar que nos concentramos mais nas edições de O Clarim, jornal e revista, ele entrou em assunto doutrinário, quando contestou o ato do perdão.
Disse ele que Jesus recomendou o perdão e até o exemplificou intensamente. Alegou o nosso amigo, que isso contrariava o que diz a Doutrina Espírita, quando afirma que cada um deverá responder pelos seus atos. Com o perdão tudo ficaria resolvido e o agressor se veria livre do problema. Afinal, foi perdoado.
Dissemos ao nosso amigo que este é um dos grandes equívocos na interpretação do Evangelho de Jesus, porque imaginamos que o ato de perdoar representa magnanimidade de nossa parte e uma anistia à falta cometida pelo agressor. Mas não é assim que funciona.
O perdão é para quem dá, não para quem recebe. Quem perdoa tira de si, de seu coração e de sua alma, qualquer sentimento negativo que envolva ódio, mágoa ou desejo de vingança. Quem perdoa, perdoa a si mesmo.
É evidente que aquele que agrediu, e agora recebe o perdão, poderá sentir certo alívio diante da generosidade do outro. Mas isso não o isenta de responder pelos erros que cometeu. O perdão não elimina o gesto do agressor. Se ele não passar pelo processo da reparação, não aprenderá. E a finalidade da vida na Terra é o aprendizado com vistas ao crescimento espiritual.
À semelhança do perdão funcionam todos os nossos sentimentos. Ao fazer para o próximo, fazemos primeiro a nós mesmos. Quem ofende, ofende primeiro a si mesmo. Quem odeia, planta no seu coração o ódio antes de atirá-lo ao outro. Se ele chegará à outra pessoa, depende de uma série de implicações. Inclusive merecimento. Mas a alma de quem produziu o ódio já está contaminada desde o primeiro momento.
Não perdoar, em defesa do orgulho para supostamente não se rebaixar, é dos grandes equívocos que a humanidade comete. Supõe que ao negar o perdão permanece em posição de superioridade, quando a consequência é absolutamente inversa. Mancha-se e guarda uma ferida íntima, muitas vezes difícil de ser curada.
Nosso amigo gostou da explicação e disse que foi de utilidade ter esse tipo de informação, pois passaria analisar o assunto com outras ponderações.
O perdão é para quem dá, não para quem o recebe.
Perdoar setenta vezes sete...
Encontramos em um cartório da nossa cidade um amigo. Cumprimentou-nos e perguntou como estávamos com nossos escritos. Muitos livros, muitos artigos?
Depois de explicar que nos concentramos mais nas edições de O Clarim, jornal e revista, ele entrou em assunto doutrinário, quando contestou o ato do perdão.
Disse ele que Jesus recomendou o perdão e até o exemplificou intensamente. Alegou o nosso amigo, que isso contrariava o que diz a Doutrina Espírita, quando afirma que cada um deverá responder pelos seus atos. Com o perdão tudo ficaria resolvido e o agressor se veria livre do problema. Afinal, foi perdoado.
Dissemos ao nosso amigo que este é um dos grandes equívocos na interpretação do Evangelho de Jesus, porque imaginamos que o ato de perdoar representa magnanimidade de nossa parte e uma anistia à falta cometida pelo agressor. Mas não é assim que funciona.
O perdão é para quem dá, não para quem recebe. Quem perdoa tira de si, de seu coração e de sua alma, qualquer sentimento negativo que envolva ódio, mágoa ou desejo de vingança. Quem perdoa, perdoa a si mesmo.
É evidente que aquele que agrediu, e agora recebe o perdão, poderá sentir certo alívio diante da generosidade do outro. Mas isso não o isenta de responder pelos erros que cometeu. O perdão não elimina o gesto do agressor. Se ele não passar pelo processo da reparação, não aprenderá. E a finalidade da vida na Terra é o aprendizado com vistas ao crescimento espiritual.
À semelhança do perdão funcionam todos os nossos sentimentos. Ao fazer para o próximo, fazemos primeiro a nós mesmos. Quem ofende, ofende primeiro a si mesmo. Quem odeia, planta no seu coração o ódio antes de atirá-lo ao outro. Se ele chegará à outra pessoa, depende de uma série de implicações. Inclusive merecimento. Mas a alma de quem produziu o ódio já está contaminada desde o primeiro momento.
Não perdoar, em defesa do orgulho para supostamente não se rebaixar, é dos grandes equívocos que a humanidade comete. Supõe que ao negar o perdão permanece em posição de superioridade, quando a consequência é absolutamente inversa. Mancha-se e guarda uma ferida íntima, muitas vezes difícil de ser curada.
Nosso amigo gostou da explicação e disse que foi de utilidade ter esse tipo de informação, pois passaria analisar o assunto com outras ponderações.
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