Colaboração. Corumbá Guimarães. O perdão é para quem dá, não para quem o recebe. Perdoar setenta vezes sete... Encontramos em um cartório da nossa cidade um amigo. Cumprimentou-nos e perguntou como estávamos com nossos escritos. Muitos livros, muitos artigos? Depois de explicar que nos concentramos mais nas edições de O Clarim, jornal e revista, ele entrou em assunto doutrinário, quando contestou o ato do perdão. Disse ele que Jesus recomendou o perdão e até o exemplificou intensamente. Alegou o nosso amigo, que isso contrariava o que diz a Doutrina Espírita, quando afirma que cada um deverá responder pelos seus atos. Com o perdão tudo ficaria resolvido e o agressor se veria livre do problema. Afinal, foi perdoado. Dissemos ao nosso amigo que este é um dos grandes equívocos na interpretação do Evangelho de Jesus, porque imaginamos que o ato de perdoar representa magnanimidade de nossa parte e uma anistia à falta cometida pelo agressor. Mas não é assim que funciona. O perdão é para quem...