Colaboração. Corumbá Guimarães Filho, acorda! São oito horas! Você vai se atrasar! De um salto, o rapaz se levantou. Contudo, logo se deu conta que era seu primeiro dia de férias. Atrasar para quê, mãe? Para pescar com seu pai. O jovem perdeu todo o entusiasmo. Sim, ele prometera, quando estivesse em férias, pescar com seu pai. Mas, tinha que ser logo no primeiro dia de férias? Enfim, ele foi, mesmo a contragosto. Sentado ao lado do pai, que dirigia, cantando, ele pensava em como seu pai estava ficando velho e meio lelé. Ficava cantando músicas antigas, ria, conversava e conversava. Finalmente, chegaram. Quer dizer, o carro estacionou, mas o pai disse que ali não era local apropriado para pesca. Só dava peixe pequeno. Andaram durante duas horas, no meio de mata densa, até chegar ao pesqueiro secreto do pai. Claro que é secreto, falou o rapaz, incomodado. Ninguém, a não ser você vem aqui. Nem os peixes. Isso é o que você pensa! – Falou o pai. Aqui é que se ...